Aurora, 12 meses – acervo pessoal

Quem nos acompanha sabe como valorizamos a leitura para os pequenos e  entendemos que por vezes, é difícil vencer as dúvidas que pairam sobre a melhor escolha de livros quando falamos de bebês. Fazer escolhas exige critérios.

Então, vamos pensar em alguns critérios que podem determinar uma boa escolha de livros para o bebê:

• É fundamental ler com frequência para o bebê e observar seus  interesses, preferências e emoções, quando estão em contato com os livros.

• Quem conhece, escolhe melhor. Portanto, ter o hábito de frequentar com o bebê, bibliotecas, livrarias, contribui para a ampliação do  repertório e assim, identificar as histórias que o bebê mais gosta.

• Pesquisar e fazer consultas para conhecer livros recomendados, como  editoras reconhecidas no mercado com experiência em publicações, em livros para a primeira infância e autores premiados.

• Uma boa ilustração dialoga com a narrativa e é um convite para  o bebê  participar da história.  A ilustração deve estar em sintonia com o enredo.

• Livros com ou sem texto, que contenham algo escondido para procurar,  com repetição de palavras ou expressões ao longo do texto, são variedades que sempre interessam ao bebê. 

• O material precisa ser resistente, como papel mais grosso, encadernação, firmeza das páginas para facilitar o manejo do bebê na hora de segurar, virar as páginas, abrir, fechar ou andar com o livro na mão. Livros de diferentes tamanhos e formatos também são boas opções para ampliar a experiência do bebê.

• Respeito à diversidade. Cuidado com livros que tragam ideias estereotipadas e/ou preconceituosas. Bons livros apresentam em seu conteúdo diferentes etnias, personagens com diferentes idades e deficiências, e não são direcionados por gênero, como por exemplo, livro ‘rosa’ de princesa para menina e livro ‘azul’ de super herói para menino. 

• A obra literária deve provocar a imaginação e a emoção. Ler para o bebê tem como objetivo o desenvolvimento do gosto pela leitura.

Queremos enfatizar que o prazer da leitura tem o fim em si mesma.

Então, o que fazer depois de ler para o bebê? Fazer mais e mais leituras, sem que ao final de cada uma o adulto tenha que propor atividades correlatas como perguntas e pinturas. 

Olhe o que separamos para você 

Sugestão de leitura para bebês: Dia de Sol (Renato Moriconi, Jujuba Editora), Muito cansado e bem acordado (Susanne Strasser, Companhia das Letrinhas), O ursinho apavorado (Keith Faulkner, Companhia das Letrinhas), Era uma vez uma velha (Jan Pienkowski, Salamandra). 

Artigo no blog Conversas no Cais – Leitura para bebês – parte 1. A leitura não deve ser algo forçado, leia todas as vezes que for possível. Demonstre alegria e vá fazendo de um modo que vire hábito para o adulto e para o bebê. O hábito de ler deve se tornar algo espontâneo, como brincar. O importante é que o ato da leitura se torne algo presente e intencional pelo adulto no dia a dia da criança. É natural que a criança vire e revire o livro de modo desengonçado. O tempo de leitura é geralmente bem curtinho e, isso se amplia à medida que essa atividade se torna corriqueira. Disponível link https://coletivocais.com.br/leitura-para-bebes-parte-1/

Artigo no blog Conversas no Cais – Leitura para bebês – parte 2 “Como ler para os bebês”. Não faça dessa atividade, uma tarefa impossível. No momento da leitura, mostre as imagens, leia devagar, ajude o bebê a virar as páginas e não insista em continuar a leitura se ele desistir naquele momento. Mostre-se disponível; dialogue com o bebê comentando as cenas, antecipando os enredos. Procure encantá-lo com   entonação de voz e expressão facial de acordo com a leitura. Evite deixar os livros jogados no chão, livros rasgados precisam de consertos. Você e o bebê vão descobrir os melhores momentos e o melhor jeito.. Disponível link https://coletivocais.com.br/como-ler-para-os-bebes/