Formação continuada para profissionais da Educação Infantil

Adotamos estratégias pedagógicas fundamentadas em abordagem científica que se desenvolverá por meio da observação de fatos, do contexto de aprendizagens a partir de aspectos conceituais, procedimentais e interacionais, estabelecendo o diálogo da teoria com a prática.
Essas estratégias compõem um modelo formativo que movimenta os envolvidos na materialização de uma pedagogia dialógica, participativa e inclusiva e, que, acima de tudo, considera a seriedade do brincar, e a importância das relações na aprendizagem dos bebês e das crianças.
Pilares
  • A formação continuada se dá por meio de uma prática dialógica, colaborativa e reflexiva alicerçada em referenciais teóricos que articulam o discurso e a prática. É um direito profissional e contribui para o desenvolvimento da autonomia e o processo de empoderamento.

  • Constituir-se como um pesquisador da infância, desloca crenças, concepções e saberes e requer a busca de diferentes respostas para antigas questões, possibilitando rever-se continuamente enquanto profissional.

  • O processo formativo precisa assegurar o direito da criança respeitando sua identidade, seus saberes e as experiências vividas. 

  • Esse período pós-pandemia, requer um corpo profissional mais atento às necessidades atuais, entre elas, criar novas possibilidades de organização dos tempos e dos ambientes, cuidar das relações e dos vínculos afetivos, garantir a escuta e o direito à voz de crianças e adultos.

  • A educação infantil tem um papel importante para o alcance e promoção da equidade, quando a atuação dos profissionais está comprometida com o respeito à diversidade racial, étnico-cultural, de gênero e inclusão de bebês e crianças com deficiência.

Público
Formação voltada para profissionais da educação infantil que atuam na direção escolar, coordenação pedagógica, equipes docente e de apoio e supervisão escolar. Atendemos equipes, pequenos grupos ou individualmente.
Temáticas
Temáticas basilares para a Educação Infantil:

O cuidar e educar no cotidiano da educação infantil e o respeito às escutas das crianças: o acesso e arranjos dos espaços, a organização dos tempos, materialidades, tendo o brincar como eixo estruturante.

Interações: o fazer infantil, interagir entre crianças de diferentes idades e entre crianças e adultos, com espaços e materiais estruturados e de alcances diversos.

Registros da prática gestora, docente e do desenvolvimento infantil: planejamento, registro das observações, portfólio, devolutivas, sínteses, avaliação, mini histórias, documentação pedagógica.

Indicadores de Qualidade: quais, como e quando utilizá-los em um processo avaliativo - avaliação externa, autoavaliação.

Perfil do Profissional da Infância: construir a sua profissionalidade a partir do desenvolvimento das competências, dos fazeres e dos saberes necessários, do gestor/professor/educador que trabalha com crianças pequenas.

Pontos de Ancoragem

O termo pontos de ancoragem, aqui utilizado, considera que no processo formativo, ancorar representa a pausa necessária, ou seja, parar, olhar, escutar, dedicar tempo para refletir, desaprender e aprender para avistar novas possibilidades. São eles: análise, articulação e ação.

Análise
É a fase do diagnóstico inicial que tem a finalidade de pautar o processo formativo. É construído a partir de análise que inclui a escuta dos profissionais envolvidos e levantamento de indícios documentais.

Articulação
Envolve a construção de uma proposta formativa que atenda aos interesses e necessidades dos envolvidos e o planejamento das etapas e cronograma formativo.

Ação
É a fase da implementação com enfoque em pontos que precisam de atenção e apoio durante o desenvolvimento da formação, acompanhamento e avaliação periódicas.


Elaboração e implementação de projetos socioculturais para a infância

Defendemos a cultura infantil e as necessidades das crianças bem pequenas. Os adultos que trabalham com crianças, independentemente do vínculo, tem, entre outros, o compromisso de garantir experiências fundamentadas em direitos e tratamento sensível e atencioso - atitudes que pressupõem aprendizagem e experiência com essa faixa etária.
Técnica, experiência e planejamento são condições necessárias para atuar com a criança em espaços culturais e de lazer, que também aparecem como direitos fundamentais descritos em documentos nacionais e internacionais, além do direito ao cuidado e educação.
Pilares

Fomentar o desenvolvimento de projetos socioculturais que garantam o direito ao brincar para bebês e crianças como vivência das infâncias.

Planejar ambientes lúdicos, instalações, organizar materialidades, propor interações, com uma abordagem que agregue valor e acesso à cultura, arte, ciência, tecnologia e relação com a natureza.

Construir protocolos e instrumentos específicos, entendendo que a criança produz cultura, e permitir que seja de fato protagonista nesses espaços.

Esse período pós-pandemia requer um corpo profissional mais atento às necessidades atuais, entre elas, criar novas possibilidades de organização dos tempos e dos ambientes, cuidar das relações e dos vínculos afetivos, garantir a escuta e o direito à voz de crianças e adultos.

A educação infantil tem um papel importante para o alcance e promoção da equidade, quando a atuação dos profissionais está comprometida com o respeito à diversidade racial, étnico-cultural, de gênero, e inclusão de bebês e crianças com deficiência.

Público
Instituições e profissionais que trabalham em bibliotecas, museus, brinquedotecas, parques, praças, áreas de convivência em espaços públicos e particulares, e que tenham o propósito de garantir cultura, lazer, leitura e brincadeiras voltadas para bebês e crianças.
Proposta
A todo momento a criança brinca e assim, aprende. Tornar os ambientes mais acolhedores com propostas temáticas e de experiências bem planejadas e criativas que olhem para o interesse e bem estar infantil, requer aprimorar e ou inserir práticas de atendimento às infâncias, sejam elas relativas ao processo de:
  • recepção na chegada;
  • permanência e interação das crianças nesses espaços;
  • segurança durante a circulação e brincadeiras;
  • momentos para alimentação;
  • ritual de despedida.

Trabalhamos com conteúdos capazes de levar a instituição a refletir sobre as seguintes possibilidades infantis:

  • Expressar-se diante de uma experiência;
  • Interpretar, desenvolver habilidades de comunicação verbal e corporal;
  • Elevar a capacidade infantil de apreciar, refletir e fazer cultura;
  • Favorecer a consciência infantil no sentido da criança expor ideias, opiniões para que ela possa reconhecer pontos fortes desses espaços e também deixando as suas considerações sobre o que o atendimento oferece;
  • Ampliar o repertório cultural, leitor e de brincadeiras;
  • Ampliar a consciência corporal da criança.
Pontos de Ancoragem
O termo pontos de ancoragem, aqui utilizado, considera que para o desenvolvimento de um projeto, ancorar representa a pausa necessária, ou seja, parar, olhar, escutar, dedicar tempo para refletir, desaprender e (re)aprender para avistar novas possibilidades. São eles: Análise, Articulação e Ação.
  • Análise
    A partir da análise da demanda, que inclui a escuta dos profissionais envolvidos e reconhecimento espacial, será elaborado um diagnóstico inicial que tem como finalidade pautar as fases do projeto.
  • Articulação
    Consenso sobre o conceito do projeto, planejamento das etapas, cronograma e análise financeira e técnica que atenda aos interesses e necessidades da Organização.
  • Ação
    É a fase de implementação com enfoque em pontos que precisam de atenção e apoio durante o desenvolvimento do projeto, acompanhamento das ações e avaliações periódicas.